Desprotegida e acuada
Em um canto escuro
O mesmo de tantos outros pesadelos
Dos quais nunca acordei
Como se estivesse sozinha
E rodeada pelos mesmos fantasmas
Das dores que não podem ser curadas
Ah, não adianta gritar.
Não há como gritar!
Eles não querem me ouvir agora
Nunca me ouviram
Como é ouvir a própria voz gritando dentro de si?
Há apenas a solidão
Aquela que me seguira por toda a vida
Aceite-a
Ame-a
Essa é a única eterna verdade agora
Não importa o que eu faça
O quanto eu grite
O quanto eu procure um caminho
Eles sempre ganharão
Poderia desistir e dormir novamente
Mas eles me mantêm acordada
E para sempre
Acordada dentro de um pesadelo
E com um sentimento dormindo dentro de mim
Poderia desistir e dormir novamente
Mas eles me mantêm acordada
E para sempre
Estarei esperando, amor, no mesmo canto escuro
Aquele de tantos outros pesadelos
Dos quais não acordei
E aonde eu continuo
Aonde eu poderia desistir e dormir novamente
Mas eles me mantêm acordada
E para sempre
Pra sempre...
Siga o caminho das minhas lágrimas...
Para me encontar...
26 de out. de 2007
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