Nem todo o silêncio do mundo explicaria o que sinto
Palavra alguma definiria quem sou eu
Talvez o gesto de caminhar,
sem saber para onde se vai,
Mostre o significado dessa vida
Pois tudo é passageiro
Nós caminhamos todos os dias sem poder voltar para o lugar de onde viémos
Nada é eterno
E, ao mesmo tempo, tudo é
Pois pelo menos um pedaço de cada coisa é vivo na lembrança
Cabe a nós escolher do que lembrar
O que devemos reviver a cada dia através de nossa memória, enquanto caminhamos
E nem mesmo a morte trás o fim de nossa caminhada...
As lágrimas muitas vezes regam o caminho
E os sorrisos nos fazem ir em frente
O nosso erro é caminhar em direção à um fim que não existe
E muitas vezes pensar que algo acabou, quando pelo menos uma parte prevalece a nossa volta, todos os dias, sem que possamos perceber.
Cometo agora esse erro,
Temendo um fim
Derramando lágrimas
Mas eu não voltaria no tempo
Pois a dor de um é sempre o alívio de outro
Que a paz leve o que já não está aqui
E que o consolo reine sobre os que ficam.
Ana Luiza da Silva Garcia
24/04/08
21 de abr. de 2008
Believing
After so many time
I’m still sleeping
I want to dream
I have to wake up
I have to live this life
Believing in your lies
Hiding my sorrow
Ignoring my pain
I have been crying all alone
I’m still alone
I’m still alive
And, after so many time
I don’t think it is good
I don’t think it is bad
I’m just walking
I’m just waiting
Would you run away with me?
I have to live this life
Believing in your lies
Hiding my sorrow
Ignoring my pain
All of those tears
One day will not exist
I want to believe
But I have to wake up
Ana Luiza da Silva Garcia
*essa é antiga...
I’m still sleeping
I want to dream
I have to wake up
I have to live this life
Believing in your lies
Hiding my sorrow
Ignoring my pain
I have been crying all alone
I’m still alone
I’m still alive
And, after so many time
I don’t think it is good
I don’t think it is bad
I’m just walking
I’m just waiting
Would you run away with me?
I have to live this life
Believing in your lies
Hiding my sorrow
Ignoring my pain
All of those tears
One day will not exist
I want to believe
But I have to wake up
Ana Luiza da Silva Garcia
*essa é antiga...
20 de abr. de 2008
Nothing...
Sinto-me agora abandonada sobre o vazio
E é o nada que me espera
As lágrimas existem apenas dentro de mim
Talvez em algum lugar remoto
Nenhum sentimento é concreto
Existe apenas a incerteza e a ilusão
Como se absolutamente nada em mim fosse real
E talvez nunca tenha sido
Talvez nunca seja
Nem as lágrimas,
Nem os sorrisos
Fecho os olhos e imagino
Se algo poderia trazer-me de volta
Se algo poderia me puxar mais para baixo...
Tudo completamente sem sentido
Vazio
Vazio
Deve haver alguma semente
Plantada no mesmo lugar remoto
Que, talvez,
Se regada pelas lágrimas
Floresça em algum sentimento bom...
E concreto
Ana Luiza da Silva Garcia
E é o nada que me espera
As lágrimas existem apenas dentro de mim
Talvez em algum lugar remoto
Nenhum sentimento é concreto
Existe apenas a incerteza e a ilusão
Como se absolutamente nada em mim fosse real
E talvez nunca tenha sido
Talvez nunca seja
Nem as lágrimas,
Nem os sorrisos
Fecho os olhos e imagino
Se algo poderia trazer-me de volta
Se algo poderia me puxar mais para baixo...
Tudo completamente sem sentido
Vazio
Vazio
Deve haver alguma semente
Plantada no mesmo lugar remoto
Que, talvez,
Se regada pelas lágrimas
Floresça em algum sentimento bom...
E concreto
Ana Luiza da Silva Garcia
17 de abr. de 2008
É doloroso
E eu sangro em silêncio
Enquanto cortam minhas asas
Ando em companhia da solidão por esses caminhos tortuosos
Tudo o que posso fazer é aceitar
Não há opção
A liberdade nunca existiu
E eu sangro em silêncio
Eu choro em silêncio enquanto cortam minhas asas
Para que eu ganhe asas imaginárias
Que não me levam a lugar algum
Eu não posso voar
Sequer enchergo o céu
Não posso gritar
É inútil a minha voz
É calada e presa ao chão que vivo a semi-vida
Sei que querem me matar por dentro
Mas não há muito que eu possa fazer...
Ana Luiza da Silva Garcia
09/02/08
E eu sangro em silêncio
Enquanto cortam minhas asas
Ando em companhia da solidão por esses caminhos tortuosos
Tudo o que posso fazer é aceitar
Não há opção
A liberdade nunca existiu
E eu sangro em silêncio
Eu choro em silêncio enquanto cortam minhas asas
Para que eu ganhe asas imaginárias
Que não me levam a lugar algum
Eu não posso voar
Sequer enchergo o céu
Não posso gritar
É inútil a minha voz
É calada e presa ao chão que vivo a semi-vida
Sei que querem me matar por dentro
Mas não há muito que eu possa fazer...
Ana Luiza da Silva Garcia
09/02/08
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