Agora eu sei
Eu sinto
As correntes parecem ser eternas
E não há nada que me desate
Apenas momentos
Apenas palavras
Agora eu sei
Eu sinto
Sempre estarei sangrando
E sempre precisarei de um motivo para sangrar
As feridas são profundas de mais
E ainda dói
A mágoa
O remorso
A dor
Tornou-se o meu destino,
Aquele lugar escuro
Tornou-se minha sina,
Toda aquela dor
Não consigo me livrar
Me condenei
Me condenaram
Eu morri
Há momentos de vida
Mas eu morri
E não há mais como voltar atrás
O que mais dói... é conviver com a idéia de que um dia eu fui viva
E me mataram
Querem que eu ressuscite
Aqueles assassinos...
Hoje me condenam por ser morta
21 de jul. de 2008
8 de jul. de 2008
Perco-me em doces lembranças
De algo que para sempre me pertencerá
De algo que me fez, por um momento, parar de sangrar
Não é preciso que eu acredite ou confie
Não é preciso que eu aceite
Sempre será a verdade
Sempre será real
Perco-me em doces lembranças
De algo que para sempre existirá
De algo que me fez, por um momento, sorrir
Sentir-me feliz
Então é assim...?
É assim que as pessoas se sentem quando estão bem?
É assim que o lado de fora é?
Isso pode me pertencer?
Esse sentimento... Pode me habitar?
Por mais que tenha nascido fadada à solidão
Por mais que meu destino seja aquele único lugar escuro,
As lágrimas
Isso sempre me pertencerá
Sempre será real
É um escape desse mundo
A minha saída
A minha segurança
O meu consolo
O resgate de tudo o que há de bom em mim,
Que há tanto tempo se encontrava adormecido...
Gotas de esperança em um poço escuro de medo e sofrimento
Não imaginei que pudesse existir
Não acreditei que pudesse ser verdade
E mesmo assim
É
Sinto como se finalmente eu pudesse respirar
Sentir o ar entrar em meus pulmões
Mesmo que só por um momento
Um momento
Que se torna eterno
Mesmo que eu venha a sangrar mais uma vez
Mesmo que eu continue a chorar
Agora eu sei
Que a porta está aberta
E que obstáculos se quer atrapalham minha caminhada
E nunca irão me parar
Então é assim...?
É assim que é amar?
Ana Luiza da Silva Garcia
De algo que para sempre me pertencerá
De algo que me fez, por um momento, parar de sangrar
Não é preciso que eu acredite ou confie
Não é preciso que eu aceite
Sempre será a verdade
Sempre será real
Perco-me em doces lembranças
De algo que para sempre existirá
De algo que me fez, por um momento, sorrir
Sentir-me feliz
Então é assim...?
É assim que as pessoas se sentem quando estão bem?
É assim que o lado de fora é?
Isso pode me pertencer?
Esse sentimento... Pode me habitar?
Por mais que tenha nascido fadada à solidão
Por mais que meu destino seja aquele único lugar escuro,
As lágrimas
Isso sempre me pertencerá
Sempre será real
É um escape desse mundo
A minha saída
A minha segurança
O meu consolo
O resgate de tudo o que há de bom em mim,
Que há tanto tempo se encontrava adormecido...
Gotas de esperança em um poço escuro de medo e sofrimento
Não imaginei que pudesse existir
Não acreditei que pudesse ser verdade
E mesmo assim
É
Sinto como se finalmente eu pudesse respirar
Sentir o ar entrar em meus pulmões
Mesmo que só por um momento
Um momento
Que se torna eterno
Mesmo que eu venha a sangrar mais uma vez
Mesmo que eu continue a chorar
Agora eu sei
Que a porta está aberta
E que obstáculos se quer atrapalham minha caminhada
E nunca irão me parar
Então é assim...?
É assim que é amar?
Ana Luiza da Silva Garcia
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