Afundar vagarosamente (ou simplesmente cair) no vazio
A minha única proteção
A única maneira de não se atingida por todos os lados
Não permitir que as lágrimas caiam
Não permitir que minha face mostre minha dor
Não permitir que os assassinos percebam que em mim habitam sentimentos
Fraquesa
Dentro de mim eu encontro meu refúgio
Minha alma
O que restou do meu verdadeiro eu
Dentro de mim eu me escondo
Eu choro
Eu sangro
E... eu morro
Uma rosa brota, nasce, no meio da escuridão
Pétalas rubras
(de sangue)
Espinhos que machucam a quem apenas deseja se aproximar
Epinhos que machucam a quem os desenvolveu
Lágrimas
Eu ainda estou aqui
Mas permaneço sozinha
Assim estarei eternamente
Talvez...
Talvez eu queira morrer
Talvez seja realmente melhor assim
Não sentir alegria
Mas também não sentir a imensa dor que me corroi por dentro
É tudo que desejo
Pelo que desesperadamente anseio
Assim poderei para sempre viver em paz
Nesse lugar vazio e escuro
Onde habito dentro de mim
Para sempre...
Ana Luiza
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