É doloroso
E eu sangro em silêncio
Enquanto cortam minhas asas
Ando em companhia da solidão por esses caminhos tortuosos
Tudo o que posso fazer é aceitar
Não há opção
A liberdade nunca existiu
E eu sangro em silêncio
Eu choro em silêncio enquanto cortam minhas asas
Para que eu ganhe asas imaginárias
Que não me levam a lugar algum
Eu não posso voar
Sequer enchergo o céu
Não posso gritar
É inútil a minha voz
É calada e presa ao chão que vivo a semi-vida
Sei que querem me matar por dentro
Mas não há muito que eu possa fazer...
Ana Luiza da Silva Garcia
09/02/08
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2 comentários:
Em breve mais pomeas
e, estranhamente muito parecidos com este...
Seus poêmas sempre tentam retratar seus sentimentos, meu anjo...
Não deixe que cortem suas asas...
Se isso aconetecer,não poderemos voar jundos para nossa terra prometida...
Beijos, meu anjo.
Mais uma vez suas palavras me encantam.
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