Chris, Ariana, Maria, Amanda, Lucas, Letícia. E, claro, Minhas primas. Ledah, Helô e Lea ( e minha irmãzinha ciumentinha maravilhosa Maria Lúcia)
Estou ocupando esse espacinho no meu blog para agradecer vocês por tudo, do fundo do meu coração.
E não foi por acaso. Esse blog é minha casa, o lugar onde eu ponho meus sentimentos mais sinceros.
Muitos de vocês sabem quanto tempo eu passei sem ninguém com quem eu pudesse contar, sem um amigo nem algo parecido. E, depois que vocês apareceram na minha vida, eu passei a conseguir ver o lado bom das coisas, ver que nem tudo é solidão e sofrimento.
Eu só tenho a agradecer a todos vocês. Por terem me ajudado a sair (mesmo que por um momento) daquele lugar escuro e frio..... fundo...
E.. por mais que tenha demorado mais ou menos uns 16 anos dessa minha vidinha... eu consegui encontrar pessoas realmente especiais.. pessoas realmente importante pra mim.
E quero que cada um de vocês saiba que sempre serão importantes para mim, e que sempre poderão contar comigo, incondicionalmente. (isso é uma promessa)
Vocês ocupam um lugar muito importante no meu coração, um lugar que passou muito tempo vazio, mas que agora com certeza está preenchido por pessoas que merecem estar lá.
Muito obrigada, por tudo, por todos os momentos de alegria e apoio que vocês me proporcionaram. Por se darem ao trabalho de me aturar e de estarem ao meu lado quando eu preciso
Ana Luiza
31 de ago. de 2008
22 de ago. de 2008
Areia Movediça
Passei anos aprendendo como andar sobre areia movediça
Passei anos lutando contra mãos que me puxavam para baixo
E algumas vezes me deixei levar
Passei a vida inteira lutando contra lágrimas
E contra a culpa
E muitas vezes fui derrotada
Afinal
O que há para se viver?
O que sobrou de bom daqui?
O que um dia houve para se realmente ter?
Eu olho para trás e só vejo dor
Eu olho para frente e enxergo o nada
O vazio
Eu olho para dentro e é também isso que eu vejo
O vácuo misturado ao sangue e às lágrimas
A realidade dói
Eu continuo me arrastando
Mas a minha trilha de sangue não é visível
Nunca foi
Nunca será
É a minha sina
Como poderia ajudar se acabo cega e surda de tanta dor?
Como aprender a ignorar se isso está me corroendo por dentro?
Sufocando os gritos
Prendendo as lágrimas
A maneira mais cruel para alguém se matar
Tente fazer tudo isso sem parar de andar
E sem que outros vejam através de teus olhos o que se passa em teu interior
Não deixando que sequer uma lágrima manche teu olhar
Passo após passo
Dia após dia
É a minha sina
Não é humano
Muito menos piedoso
Mas quem percebe?
E quem se importa?
O que os encanta é o véu que cobre tudo isso
Somente o véu que esconde tudo isso
Não há mais nada no qual se segurar
E, olhando mais atentamente,
Nunca houve
A realidade dói
Mas depois que o conformismo vem
E você se deixa afundar
O doce êxtase da morte pode ser apreciado sem medo
Silêncio...
Escuro...
Tudo está bem agora
Ana Luiza da Silva Garcia
Passei anos lutando contra mãos que me puxavam para baixo
E algumas vezes me deixei levar
Passei a vida inteira lutando contra lágrimas
E contra a culpa
E muitas vezes fui derrotada
Afinal
O que há para se viver?
O que sobrou de bom daqui?
O que um dia houve para se realmente ter?
Eu olho para trás e só vejo dor
Eu olho para frente e enxergo o nada
O vazio
Eu olho para dentro e é também isso que eu vejo
O vácuo misturado ao sangue e às lágrimas
A realidade dói
Eu continuo me arrastando
Mas a minha trilha de sangue não é visível
Nunca foi
Nunca será
É a minha sina
Como poderia ajudar se acabo cega e surda de tanta dor?
Como aprender a ignorar se isso está me corroendo por dentro?
Sufocando os gritos
Prendendo as lágrimas
A maneira mais cruel para alguém se matar
Tente fazer tudo isso sem parar de andar
E sem que outros vejam através de teus olhos o que se passa em teu interior
Não deixando que sequer uma lágrima manche teu olhar
Passo após passo
Dia após dia
É a minha sina
Não é humano
Muito menos piedoso
Mas quem percebe?
E quem se importa?
O que os encanta é o véu que cobre tudo isso
Somente o véu que esconde tudo isso
Não há mais nada no qual se segurar
E, olhando mais atentamente,
Nunca houve
A realidade dói
Mas depois que o conformismo vem
E você se deixa afundar
O doce êxtase da morte pode ser apreciado sem medo
Silêncio...
Escuro...
Tudo está bem agora
Ana Luiza da Silva Garcia
Não era para ser assim
Nunca foi
As coisas mudam irremediavelmente no meio do caminho
Mas agora é preciso prosseguir
Não era para ser assim
Nunca foi
A dor
A raiva
O arrependimento
O ódio
Nada disso deveria estar aqui
Nada disso deveria fazer parte de mim
Eu caminhei
E tentei
Até sangrar
E depois disso também
Eu perdoei
E me entreguei
Até morrer
E depois disso também
Mas nada muda
Somente minha alma
Que a cada dia fica mais escura
Não há mais como voltar atrás
Mas ainda há sonhos a serem perseguidos
Não há como apagar tudo o que causaram a mim
Mas há como usar a dor ao meu favor
“aquilo que não me mata, me fortalece”
Mas... Eu ainda estou viva?
Ana Luiza da Silva Garcia
Obsessão
Eu não vou fugir dessa vez
Porque você pode correr atrás de mim
Mas nunca vai me alcançar
Eu estou muito além do que você pode compreender
Muito além do que você pode conhecer
Talvez eu realmente não saiba o que é o amor
Mas eu sei que não é essa sua repulsiva obsessão
Não é isso que eu quero pra mim
Eu nunca quis
Não me diga para ter compaixão
Não há compaixão nessa sua perseguição
Que você tenta disfarçar com mentiras contraditórias
Mas não é a primeira vez
E eu estou armada agora
Ataques como esse não me derrubam mais
Eu não vou mais correr as cegas por esse caminho escuro e imundo
Eu tenho uma luz agora
E sei para onde estou indo
Eu não preciso me esforçar para me afastar de você
Porque você pode correr atrás de mim
Mas nunca vai me alcançar
E depois que o tempo passar
E esse sentimento morrer
Você vai perceber
Que não era ao meu lado que você queria estar
E essa obsessão
Talvez seja substituída pelo ódio
O mesmo de tantos outros como você
E você então me condenará como eles me condenaram
Por eu ser diferente do que você pensou que eu fosse
Mas dessa vez não vai doer
Porque não é a primeira vez
E eu estou armada agora
Ataques como esse não me derrubam mais
Só quero que se lembre em meio ao seu ódio
Das tantas vezes que eu avisei
E do quão longe eu estou agora
Do quão longe eu sempre estive
Você pode correr o quanto quiser
E tentar o quanto quiser
E depois me odiar
E depois em meio ao ódio perecer
Mas, olhe!
Estou longe de mais para perceber
Ana Luiza da Silva Garcia
Porque você pode correr atrás de mim
Mas nunca vai me alcançar
Eu estou muito além do que você pode compreender
Muito além do que você pode conhecer
Talvez eu realmente não saiba o que é o amor
Mas eu sei que não é essa sua repulsiva obsessão
Não é isso que eu quero pra mim
Eu nunca quis
Não me diga para ter compaixão
Não há compaixão nessa sua perseguição
Que você tenta disfarçar com mentiras contraditórias
Mas não é a primeira vez
E eu estou armada agora
Ataques como esse não me derrubam mais
Eu não vou mais correr as cegas por esse caminho escuro e imundo
Eu tenho uma luz agora
E sei para onde estou indo
Eu não preciso me esforçar para me afastar de você
Porque você pode correr atrás de mim
Mas nunca vai me alcançar
E depois que o tempo passar
E esse sentimento morrer
Você vai perceber
Que não era ao meu lado que você queria estar
E essa obsessão
Talvez seja substituída pelo ódio
O mesmo de tantos outros como você
E você então me condenará como eles me condenaram
Por eu ser diferente do que você pensou que eu fosse
Mas dessa vez não vai doer
Porque não é a primeira vez
E eu estou armada agora
Ataques como esse não me derrubam mais
Só quero que se lembre em meio ao seu ódio
Das tantas vezes que eu avisei
E do quão longe eu estou agora
Do quão longe eu sempre estive
Você pode correr o quanto quiser
E tentar o quanto quiser
E depois me odiar
E depois em meio ao ódio perecer
Mas, olhe!
Estou longe de mais para perceber
Ana Luiza da Silva Garcia
4 de ago. de 2008
Você me conhece?
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