Não era para ser assim
Nunca foi
As coisas mudam irremediavelmente no meio do caminho
Mas agora é preciso prosseguir
Não era para ser assim
Nunca foi
A dor
A raiva
O arrependimento
O ódio
Nada disso deveria estar aqui
Nada disso deveria fazer parte de mim
Eu caminhei
E tentei
Até sangrar
E depois disso também
Eu perdoei
E me entreguei
Até morrer
E depois disso também
Mas nada muda
Somente minha alma
Que a cada dia fica mais escura
Não há mais como voltar atrás
Mas ainda há sonhos a serem perseguidos
Não há como apagar tudo o que causaram a mim
Mas há como usar a dor ao meu favor
“aquilo que não me mata, me fortalece”
Mas... Eu ainda estou viva?
Ana Luiza da Silva Garcia
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