Eu não posso te salvar
Não tenho vida para te dar
Não tenho força para te levantar
Não procure em mim a tua inocência perdida
Eu não sou a cura para sua doença
Não sou aquela que te despertará
Abra os olhos e verás
O que negaste durante tanto tempo
E na tua frente está
Olhando-te com indiferença
Frio e cruel
Mas não indestrutível
Cada passo de retrocesso
Abrirá as feridas
O sangue escorre, e trás mais dor
Mexa as pernas e andarás
Pelo caminho que negaste por tanto tempo
Mas que se estende em tua frente
Cheio de possibilidades
E de novos futuros
Mas não se auto percorrerá
Não sou eu a bóia que do afogamento te salvará
Meu coração é pesado
Ele afunda
Como posso trazer-te equilibro
Quando estou caindo?
Eu não sou o caminho
Eu não sou a cura
Não sou a salvação
Não sou a redenção
Sou aquele que assiste a tua queda
Com lágrimas dos olhos
E dor no coração
10 de jan. de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário