Lutando contra o medo
De ser consumida, lentamente, pelo silêncio
Enquanto arrasto, dolorosamente, correntes
A dor em meu peito
Lutando contra o medo
De ser consumida, lentamente, pela maré que me arrasta
Fincando meu pé, firmemente, me recuso a ser a caça
O peso em meu peito
Por mais que doa, permanecerei aqui
Se apenas me deixar levar é o antídoto para a dor
Que me consuma, então
Aceitarei o que vier, seja o que for
Mas jamais vestirei de bom grado
As algemas, as correntes que arrasto
Tentar quebrá-las machuca
Deixe me sangrar
Ainda há a chama, a fé
De que um dia isso tudo vai cessar
Os abultres me rodeiam
Minha carne não os alimentará
Os abultres me rodeiam
Aguarde, eternamente
Minha alma me pertence e assim será
Até o fim da vida
Manterei a minha mente
A única coisa que ainda me pertence
A dor jamais fará sentido para quem não a sente
O grito não pode ser entendido por quem não possui ouvidos
Carregarei comigo
A maldição de viver entre os malditos
A solidão presente em cada momento
Olhar em volta e ver chega a doer por dentro (eu sangro)
Carregarei comigo
A maldição de viver entre os malditos
E não há o que possa ser dito
Nada vai mudar
Sou apenas mais um, entre os tantos aflitos
Nada que possa ser dito
Carregarei comigo
A maldição de viver entre os malditos
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2 comentários:
Gostei bastante xD
Parabéns, menina =)
Lembra muito algo de um amigo meu, chamado Aflito ou algo do gênero...vou usar as palavras do mesmo pra comentar sobre isso então: "As lágrimas do guerreiro inflamam sua espada".
Beijos
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