30 de dez. de 2008
I am Sorry
I’m sorry you can’t touch me
I’m sorry you can’t touch my heart
Cause I was made of Ice
Cause I can’t have feelings
I can’t have anything but solitude
I’m so sorry you can’t understand me
I’m so sorry you can’t see my soul
I’m so sorry you’ll never be enough to me
Cause I was made of dreams
Cause anything real can’t make me alive
I survive by fantasies
I’m sorry I’m so far
But I am far
And nothing could change it
I’m sorry I am not yours
But I am not yours
And nothing will change it
I am so sorry
I swear I did try
But, it’s not my place
It is not who I am
And it’s nothing I can hide
Everyone sees
The lady of solitude
Walking alone
And lost in her own world
No one sees
That the lady is suffering
And reality hurts her all the time
But she did want to be the one
Destiny is a thing you always can change
But, for how long would be worth to give up being yourself?
Not too long
Not too long
I need to be mine
I need to be myself
I need to be in my dark place
Alone forever
I am so sorry
I will never be
I am so sorry
You can’t be with me
I’m so sorry
Nothing about me is real
Nothing will never be
26 de dez. de 2008
Marry Christmas...
But, while I was walking in the wet street tonight
I saw I was wrong
Some people were walking under their umbrellas
(Maybe coming back home)
But any of them were alone.
They looked at me when I passed by
(like they were seeing something really strange)
I really was the only one alone,
and the only one under the rain
But I wanted
I wanted the rain to wash me and all my depressive feelins
This thing that is still killing me inside
This thing that, in the end, I can't hide.
I was walking until the sea
just feeling the sand under my feet
and thinking
"Why do I always have to be the only one sad, when everyone is happy?"
When I finally felt the cold water
I saw it doesn't matter
I'll always be alone
but never the only one
Maybe, on some part of this world,
Some one is looking to the sea too
And, like me, thinking
"Oh, God, where are you?"
Where is the only person in this world who could make me laugh?
Where is the one who would take me away from here?
Where is the one who'd be with me?
This citty is darker without the light of the stores
No problem
Darkness is already a part of me
That night I knew
that wouldn't be no back
The ocean is too big
But I only can see the waves arround me
and, that night, I knew
I would be forever alone
it still hurts me
I'm still bleeding
and I'm afraid it will never change
But, as the other people doesn't do tonight,
I know who I am
I know who I'll be
And I'm enough to myself
Maybe, some day
I'll know the one with who I am suposed to be
and than, after so many tears, so many pains,
I'll be free
But, for now
I'm just walking alone
the only one who's out of home
and, for now
I'll keep trying to hide this tear running through my face
and pretending I don't care to be alone
Just pretending
that I am strong
23 de dez. de 2008
Just enjoy my insane words
And for so long I couldn’t stop dreaming of you
You were in my mind
Taking over of my heart
But I am still my self
I always new what I want
And you can’t be what I want
You’re not
Anymore
Hello!
I woke up
I’m still myself
And you can’t control me
Maybe I am stupid
Cause I was blinded for something more
But I was never weak
I never gave it to you
I will never give
I never hated a person only because I like that one
And now I do
I hate you
Any of those words make any sense
But, yes, that’s me!
And you’re still looking at my face and asking yourself “what is she thinking?”
You will never know
You will never know what I am thinking
You will never know who I am
I never hated so much a person only because that one doesn’t want to really know me
And now I do
I hate you
But now I can laugh of your face
You’re still trying to control me
You’ll never can
And you’re angry ‘cause you loose
But, look
You never got it
No one ever got me
So, dear
Don’t hate yourself because of that
No more pain for you
No more pain for me
Just shut up and get away from here
20 de dez. de 2008
Adeus. Perdão.
E mais uma dor
Uma apenas entre tantas outras que foram e serão
Porque eu deveria me importar?
Uma dor não é igual à outra
Mas os dias parecem ser todos os mesmos
E as palavras que ferem como lâminas se repetem sem cansaço
O que eu deveria fazer?
Por mais que eu tente fugir
Meus fantasmas me perseguem
Mesmo sem olhos eu sempre poderei ver
Quem eu deveria ser?
Não há como seguir os conselhos
Cada boca me diz palavras diferentes
Muitas delas cobertas de hipocrisia e incompreensão
Poderia eu pedir?
Tire-me daqui
Mostre-me a vida
Faça-me sorrir
Apenas ecos no escuro
Não há quem me escute, quem me entenda
E o futuro se estende a minha frente, escuro como a noite de lua nova
Não luto contra meu destino
A solidão sempre estará aqui
Somente ela ouve meus lamentos
Já é hora de partir
Aos que tentaram, eu peço perdão
A estes sempre pertencerá meu coração (eu o deixo aqui, agora)
Aos que me machucaram, o meu sorriso de escárnio
Jamais souberam quem eu sou
E eu caminho por esse tapete que me foi estendido
Sozinha, como sempre há de ser.
Adeus.
Perdão.
2 de nov. de 2008
É como se eu caminhasse inutilmente esperando alguma hora poder enxergar a luz no fim do túnel. A esta altura já deveria ter perdido as esperanças, mas como a tola que sou, continuo a caminhar. Como se a minha persistencia pudesse fazer nascer a luz.
Sim, já estou cansada e esgotada, mas isso não me impede de continuar caminhando, um passo após o outro. Minha mente doentia e alienada continua esperando ver algo bom nascer aqui.
Mais de mil feridas, mais de mil sonhos despedaçados. Sempre há espaço para uma nova decepção brotar entre os cacos dos sonhos que já morreram. A terra da desilusão é fértil.
Seriam as minhas palavras tão insanas? Talvez todo os ser humano já tenha se sentido incompreendido assim pelo menos uma vez na vida. O que mais me irrita: As pessoas insistem para que respeitemos as nossas diferenças quando somos todos tão estupidamente iguais. Todos queremos ter nossos lamentos ouvidos, mas a maioria não ouve o lamento alheio.
Não importa se o que penso é verdade ou apenas delírio, eu continuo a andar. Não importa quanto sangue escorra, quantas golpes me sejam infligidos. Eu sinto dor, mas ainda estou aqui. Estúpida.
Algumas vezes vejo algo brilhante lampejar a minha frente. Não passa de miragem produzida por minha mente e olhos febris. Não importa. Sei que se parar, vai ficar pior. Se eu continuar andando na esperança de ver a luz a frente, não vou perceber que os pedaços de mim mesma vão ficando para tras... Os pedaços de minha alma.
Talvez... Esse lugar tenha sido uma criação de minha mente para que eu não perceba que já não mais tenho alma.
A luz não existe. Esse túnel não possui um fim.
18 de out. de 2008
And now, and forever
And now I’m alone
But I don’t care
‘Cause I’ve always been
And now I’m in silence
And all those things… Don’t make any sense
I’m walking
And thinking
So many things to say
But can’t hear even a world
Snow and rain
Blood and tears
All forsaken
All forgotten
Sorrow and lamentation
Dirges
I’m not here
I’m dead
I’m alive, somehow
I’m still in the darkness
And here I know what I really am
Nothing
But I don’t care
‘Cause I’ve always been
Who would say, one day, I’d have a reason?
And who would say, one day, this reason would disappear like a flame of a candle?
I’m alone
I’m just a ghost of what I was once a time
But a ghost can be alive
A ghost can have dreams
…A shadow can have feelings
I feel…
Nothing here is real
But I finally don’t care
Cause nothing never has been
I’ve never been something
I live in the darkness
Hiding my sorrow
Ignoring my pain
No one cares
Why would I?
This solitary tear running through my face…
Doesn’t matter
No one can see it
No one ever will see it
And finally I die
But I died others thousand times
I’ll never learn
Maybe that’s the real beauty of the feelings
They can change
But they’re always the same
8 de set. de 2008
A minha única proteção
A única maneira de não se atingida por todos os lados
Não permitir que as lágrimas caiam
Não permitir que minha face mostre minha dor
Não permitir que os assassinos percebam que em mim habitam sentimentos
Fraquesa
Dentro de mim eu encontro meu refúgio
Minha alma
O que restou do meu verdadeiro eu
Dentro de mim eu me escondo
Eu choro
Eu sangro
E... eu morro
Uma rosa brota, nasce, no meio da escuridão
Pétalas rubras
(de sangue)
Espinhos que machucam a quem apenas deseja se aproximar
Epinhos que machucam a quem os desenvolveu
Lágrimas
Eu ainda estou aqui
Mas permaneço sozinha
Assim estarei eternamente
Talvez...
Talvez eu queira morrer
Talvez seja realmente melhor assim
Não sentir alegria
Mas também não sentir a imensa dor que me corroi por dentro
É tudo que desejo
Pelo que desesperadamente anseio
Assim poderei para sempre viver em paz
Nesse lugar vazio e escuro
Onde habito dentro de mim
Para sempre...
Ana Luiza
31 de ago. de 2008
Aos meus Amigos
Estou ocupando esse espacinho no meu blog para agradecer vocês por tudo, do fundo do meu coração.
E não foi por acaso. Esse blog é minha casa, o lugar onde eu ponho meus sentimentos mais sinceros.
Muitos de vocês sabem quanto tempo eu passei sem ninguém com quem eu pudesse contar, sem um amigo nem algo parecido. E, depois que vocês apareceram na minha vida, eu passei a conseguir ver o lado bom das coisas, ver que nem tudo é solidão e sofrimento.
Eu só tenho a agradecer a todos vocês. Por terem me ajudado a sair (mesmo que por um momento) daquele lugar escuro e frio..... fundo...
E.. por mais que tenha demorado mais ou menos uns 16 anos dessa minha vidinha... eu consegui encontrar pessoas realmente especiais.. pessoas realmente importante pra mim.
E quero que cada um de vocês saiba que sempre serão importantes para mim, e que sempre poderão contar comigo, incondicionalmente. (isso é uma promessa)
Vocês ocupam um lugar muito importante no meu coração, um lugar que passou muito tempo vazio, mas que agora com certeza está preenchido por pessoas que merecem estar lá.
Muito obrigada, por tudo, por todos os momentos de alegria e apoio que vocês me proporcionaram. Por se darem ao trabalho de me aturar e de estarem ao meu lado quando eu preciso
Ana Luiza
22 de ago. de 2008
Areia Movediça
Passei anos lutando contra mãos que me puxavam para baixo
E algumas vezes me deixei levar
Passei a vida inteira lutando contra lágrimas
E contra a culpa
E muitas vezes fui derrotada
Afinal
O que há para se viver?
O que sobrou de bom daqui?
O que um dia houve para se realmente ter?
Eu olho para trás e só vejo dor
Eu olho para frente e enxergo o nada
O vazio
Eu olho para dentro e é também isso que eu vejo
O vácuo misturado ao sangue e às lágrimas
A realidade dói
Eu continuo me arrastando
Mas a minha trilha de sangue não é visível
Nunca foi
Nunca será
É a minha sina
Como poderia ajudar se acabo cega e surda de tanta dor?
Como aprender a ignorar se isso está me corroendo por dentro?
Sufocando os gritos
Prendendo as lágrimas
A maneira mais cruel para alguém se matar
Tente fazer tudo isso sem parar de andar
E sem que outros vejam através de teus olhos o que se passa em teu interior
Não deixando que sequer uma lágrima manche teu olhar
Passo após passo
Dia após dia
É a minha sina
Não é humano
Muito menos piedoso
Mas quem percebe?
E quem se importa?
O que os encanta é o véu que cobre tudo isso
Somente o véu que esconde tudo isso
Não há mais nada no qual se segurar
E, olhando mais atentamente,
Nunca houve
A realidade dói
Mas depois que o conformismo vem
E você se deixa afundar
O doce êxtase da morte pode ser apreciado sem medo
Silêncio...
Escuro...
Tudo está bem agora
Ana Luiza da Silva Garcia
Não era para ser assim
Nunca foi
As coisas mudam irremediavelmente no meio do caminho
Mas agora é preciso prosseguir
Não era para ser assim
Nunca foi
A dor
A raiva
O arrependimento
O ódio
Nada disso deveria estar aqui
Nada disso deveria fazer parte de mim
Eu caminhei
E tentei
Até sangrar
E depois disso também
Eu perdoei
E me entreguei
Até morrer
E depois disso também
Mas nada muda
Somente minha alma
Que a cada dia fica mais escura
Não há mais como voltar atrás
Mas ainda há sonhos a serem perseguidos
Não há como apagar tudo o que causaram a mim
Mas há como usar a dor ao meu favor
“aquilo que não me mata, me fortalece”
Mas... Eu ainda estou viva?
Ana Luiza da Silva Garcia
Obsessão
Porque você pode correr atrás de mim
Mas nunca vai me alcançar
Eu estou muito além do que você pode compreender
Muito além do que você pode conhecer
Talvez eu realmente não saiba o que é o amor
Mas eu sei que não é essa sua repulsiva obsessão
Não é isso que eu quero pra mim
Eu nunca quis
Não me diga para ter compaixão
Não há compaixão nessa sua perseguição
Que você tenta disfarçar com mentiras contraditórias
Mas não é a primeira vez
E eu estou armada agora
Ataques como esse não me derrubam mais
Eu não vou mais correr as cegas por esse caminho escuro e imundo
Eu tenho uma luz agora
E sei para onde estou indo
Eu não preciso me esforçar para me afastar de você
Porque você pode correr atrás de mim
Mas nunca vai me alcançar
E depois que o tempo passar
E esse sentimento morrer
Você vai perceber
Que não era ao meu lado que você queria estar
E essa obsessão
Talvez seja substituída pelo ódio
O mesmo de tantos outros como você
E você então me condenará como eles me condenaram
Por eu ser diferente do que você pensou que eu fosse
Mas dessa vez não vai doer
Porque não é a primeira vez
E eu estou armada agora
Ataques como esse não me derrubam mais
Só quero que se lembre em meio ao seu ódio
Das tantas vezes que eu avisei
E do quão longe eu estou agora
Do quão longe eu sempre estive
Você pode correr o quanto quiser
E tentar o quanto quiser
E depois me odiar
E depois em meio ao ódio perecer
Mas, olhe!
Estou longe de mais para perceber
Ana Luiza da Silva Garcia
4 de ago. de 2008
Você me conhece?
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21 de jul. de 2008
Vício
Eu sinto
As correntes parecem ser eternas
E não há nada que me desate
Apenas momentos
Apenas palavras
Agora eu sei
Eu sinto
Sempre estarei sangrando
E sempre precisarei de um motivo para sangrar
As feridas são profundas de mais
E ainda dói
A mágoa
O remorso
A dor
Tornou-se o meu destino,
Aquele lugar escuro
Tornou-se minha sina,
Toda aquela dor
Não consigo me livrar
Me condenei
Me condenaram
Eu morri
Há momentos de vida
Mas eu morri
E não há mais como voltar atrás
O que mais dói... é conviver com a idéia de que um dia eu fui viva
E me mataram
Querem que eu ressuscite
Aqueles assassinos...
Hoje me condenam por ser morta
8 de jul. de 2008
De algo que para sempre me pertencerá
De algo que me fez, por um momento, parar de sangrar
Não é preciso que eu acredite ou confie
Não é preciso que eu aceite
Sempre será a verdade
Sempre será real
Perco-me em doces lembranças
De algo que para sempre existirá
De algo que me fez, por um momento, sorrir
Sentir-me feliz
Então é assim...?
É assim que as pessoas se sentem quando estão bem?
É assim que o lado de fora é?
Isso pode me pertencer?
Esse sentimento... Pode me habitar?
Por mais que tenha nascido fadada à solidão
Por mais que meu destino seja aquele único lugar escuro,
As lágrimas
Isso sempre me pertencerá
Sempre será real
É um escape desse mundo
A minha saída
A minha segurança
O meu consolo
O resgate de tudo o que há de bom em mim,
Que há tanto tempo se encontrava adormecido...
Gotas de esperança em um poço escuro de medo e sofrimento
Não imaginei que pudesse existir
Não acreditei que pudesse ser verdade
E mesmo assim
É
Sinto como se finalmente eu pudesse respirar
Sentir o ar entrar em meus pulmões
Mesmo que só por um momento
Um momento
Que se torna eterno
Mesmo que eu venha a sangrar mais uma vez
Mesmo que eu continue a chorar
Agora eu sei
Que a porta está aberta
E que obstáculos se quer atrapalham minha caminhada
E nunca irão me parar
Então é assim...?
É assim que é amar?
Ana Luiza da Silva Garcia
4 de jun. de 2008
Carma
Carregando uma cruz pesada demais
Derramando lágrimas ao vazio
Crendo que era o que eu merecia
Crendo porque eu queria crer
No meu carma
Solidão e sofrimento
Me recolhi em minha solidão e sofri
Me recolhi em meu silêncio e chorei
Cri porque queria crer
No meu carma
Eu queria poder sair das sombras nas quais me afogo
Queria poder encontrar ar nesse lugar no qual me sufoco
Queria poder encontrar vida onde todos são mortos
Mas eu me prendi aqui
Achando que paredes invizíveis poderiam me proteger
Cri porque queria crer
No meu carma
Eu realmente achei que isso me salvaria de um mal maior
Eu realmente acreditei que não havia como mudar o destino
Apenas aceitei
O meu carma
Eu queria poder sair das sombras nas quais me afogo
Queria poder encontrar ar nesse lugar no qual me sufoco
Queria poder encontrar vida onde todos são mortos
E eu ouço ao longe a batida de um coração...
Primeiro ao longe
Depois assustadoramente perto demais
Sinto a brisa da manhã acariciar-me a face
... E eu tenho medo de colocar o pé para o lado de fora...
Ana Luiza da Silva Garcia
5 de mai. de 2008
Blood Tears
Algemas
Caminhando e não me movendo
Simplesmente existindo, e não vivendo
"Crying blood tears, in silence"
Silêncio
Silêncio
O grito sufocado ecoa por dentro de minha alma
Correntes,
Algemas
Tanto tempo sem poder falar,
que a vontade já não existe
E todo este peso sobre mim... continuará
Peso... E ele é invisível
Só pode ver quem olha nos olhos
E ninguém olha
Tanto tempo sendo empurrada para baixo,
Que já desco por vontade própria
Silêncio invisível
Só vê quem olha nos olhos
E ninguém olha
Ana Luiza da Silva Garcia
24 de abr. de 2008
Palavra alguma definiria quem sou eu
Talvez o gesto de caminhar,
sem saber para onde se vai,
Mostre o significado dessa vida
Pois tudo é passageiro
Nós caminhamos todos os dias sem poder voltar para o lugar de onde viémos
Nada é eterno
E, ao mesmo tempo, tudo é
Pois pelo menos um pedaço de cada coisa é vivo na lembrança
Cabe a nós escolher do que lembrar
O que devemos reviver a cada dia através de nossa memória, enquanto caminhamos
E nem mesmo a morte trás o fim de nossa caminhada...
As lágrimas muitas vezes regam o caminho
E os sorrisos nos fazem ir em frente
O nosso erro é caminhar em direção à um fim que não existe
E muitas vezes pensar que algo acabou, quando pelo menos uma parte prevalece a nossa volta, todos os dias, sem que possamos perceber.
Cometo agora esse erro,
Temendo um fim
Derramando lágrimas
Mas eu não voltaria no tempo
Pois a dor de um é sempre o alívio de outro
Que a paz leve o que já não está aqui
E que o consolo reine sobre os que ficam.
Ana Luiza da Silva Garcia
24/04/08
21 de abr. de 2008
Believing
I’m still sleeping
I want to dream
I have to wake up
I have to live this life
Believing in your lies
Hiding my sorrow
Ignoring my pain
I have been crying all alone
I’m still alone
I’m still alive
And, after so many time
I don’t think it is good
I don’t think it is bad
I’m just walking
I’m just waiting
Would you run away with me?
I have to live this life
Believing in your lies
Hiding my sorrow
Ignoring my pain
All of those tears
One day will not exist
I want to believe
But I have to wake up
Ana Luiza da Silva Garcia
*essa é antiga...
20 de abr. de 2008
Nothing...
E é o nada que me espera
As lágrimas existem apenas dentro de mim
Talvez em algum lugar remoto
Nenhum sentimento é concreto
Existe apenas a incerteza e a ilusão
Como se absolutamente nada em mim fosse real
E talvez nunca tenha sido
Talvez nunca seja
Nem as lágrimas,
Nem os sorrisos
Fecho os olhos e imagino
Se algo poderia trazer-me de volta
Se algo poderia me puxar mais para baixo...
Tudo completamente sem sentido
Vazio
Vazio
Deve haver alguma semente
Plantada no mesmo lugar remoto
Que, talvez,
Se regada pelas lágrimas
Floresça em algum sentimento bom...
E concreto
Ana Luiza da Silva Garcia
17 de abr. de 2008
E eu sangro em silêncio
Enquanto cortam minhas asas
Ando em companhia da solidão por esses caminhos tortuosos
Tudo o que posso fazer é aceitar
Não há opção
A liberdade nunca existiu
E eu sangro em silêncio
Eu choro em silêncio enquanto cortam minhas asas
Para que eu ganhe asas imaginárias
Que não me levam a lugar algum
Eu não posso voar
Sequer enchergo o céu
Não posso gritar
É inútil a minha voz
É calada e presa ao chão que vivo a semi-vida
Sei que querem me matar por dentro
Mas não há muito que eu possa fazer...
Ana Luiza da Silva Garcia
09/02/08
27 de mar. de 2008
Desespero, Desespero
Desespero,desespero...
O desespero toma conta de mim...
lagrimas de sangue escorrem pelo meu rosto...
vejo meus pulsos cortados...
Desespero,desespero...
O desespero me veste de solidão,minha alma não vive mais em paz...
Desespero,desespero...
Vida sem felicidade as correntes que me prendem,não me deixam sair...
O dia passa e a noite e o desespero cada vez mais me possui...
Desespero,desespero...
A solidão vive me cercando por todos os lados,não tenho para onde correr,o jeito é esperar a morte vir para que eu possa ter descanço...
Doce ilusão
Larissa Ferreira Viana Bittencourt
19 de jan. de 2008
11 de jan. de 2008
Novidades no blog!
29 de dez. de 2007
Carta de Despedida
E despeço-me da vida mais uma vez
Eu fecho meus olhos e peço “levem-me”
Eu imploro
Ainda não entenderam porque trajo luto?
Quem morreu fui eu
Essas risadas e sorrisos vazios não significam nada
E as palavras são apenas sussurros
E os gritos já não passam de suspiros aos seus ouvidos
Já tive a esperança de que meus suspiros se tornassem gritos para alguém
Eu a perdi
Afundando em meio a doce escuridão
Vou de encontro a ela mais uma vez
Apenas fecho novamente os olhos
E permito-me afundar
Será como sempre
Só não quero acordar dessa vez
Tudo ficará bem sem mim
Ficará melhor
E a minha falta há de trazer alívio a quem fui o incomodo
Despeço-me da vida
Olhando para trás a procura dos bons momentos
E os vendo tão distantes
Como se houvessem acontecido em uma outra era
Receio te-los esquecido
E eles já não importam...
Vou agora vagando rumo a tão conhecida escuridão
Sorrindo novamente para a morte
E sorrindo secretamente para a possibilidade que de soprem novamente a vida dentro de mim
Ana Luiza
27 de dez. de 2007
Dying
Ao meu lado estão muitas pessoas
E eu estou completamente só
Apenas vejo paredes e muros
O oxigênio é pouco
Eu quase não respiro
E aos poucos eu perco a vontade de fazê-lo
Como se lentamente as pessoas sumissem
E as paredes fossem se juntando
Ainda não vejo o céu
E já não consigo mais sentir o vento batendo em meu rosto
Toda a sensação de liberdade se esvaeceu de mim
E, por mais que eu tente lutar
Já não posso mais agüentar esse lugar
Eu já não consigo me conter
Mas também não consigo chorar
E toda a vontade de gritar
Tem que ser sufocada dentro de mim
Assim como eu sou sufocada dentro desse lugar
Já me prometi sair um dia
Já me prometi mudar
Mas já não tenho a certeza de poder agüentar até lá...
Ana Luiza
22 de dez. de 2007
Slowly Giving Up...
Não mais respirar
Não mais estar aqui
Simplesmente saber que não há mais um porque
Uma razão que te faça acordar e sorrir todos os dias
Alguém que esteja aqui para te amparar quando cair
Eu vi... Havia alguém
Quando eu chorava,
Enchugava com mãos tenras as minhas lágrimas amargas
Nunca me deixou cair
Nunca me deixou desistir
Bastava que eu olhasse para o lado
Eu o via sempre ali
Sorrindo para mim
E eu...
Eu podia sorrir
Eu conseguia
Foi só um sonho...
Só um sonho
E aqui não há nada além da solidão
E jamais existirá alguém quando eu olhar para o lado...
Não faz sentido
E não me tras alegria
Dói muito
Dói tando
E antes
Quando não sonhava
Eu sei que não doía
Porque a imagem de alguém ao meu lado
Simplesmente não existia em minha mente...
Acabe com isso
E agora
Eu não quero mais conviver com um sonho
Simplesmente aceitar a solidão
E deixar que acabem com o resto de esperança...
Porque ela machuca
Deixe que o vento enchugue minhas lágrimas,
E leve minha alma para longe daqui
Ana Luiza
"This true drives me into madness..."
7 de dez. de 2007
Aqui
Eu tenho medo de sonhar
Feche meus olhos
Não permita que eu veja o que há a minha volta
Não permita que eles me vejam
Apenas feche meus olhos
Me faça dormir
Me faça sonhar
Aqui, sozinha
Se eu sonho, abaixo a guarda e meus monstros me encontram
Esteja aqui para me proteger
Eu quero dormir
Eu quero sonhar
Não quero me prender à realidade
Ou viver totalmente entorpecida, em um mundo imaginário
Eu quero viver livre
E feliz entre dois mundos
Feche meus olhos
Me faça dormir
Me faça sonhar
E prometa-me que,
Quando eu acordar
Aqui estarás
Tudo o que quero
E do que eu preciso tanto
É poder ver alguém além de mim refletindo no espelho
Em todas as vezes que eu olhar nesses meus dias vazios e sem sonhos...
Ana Luiza da Silva Garcia
Esse é o meu último poema... Tudo do que eu preciso agora
NÃO HÁ POR ONDE FUGIR
Só socos por todos os lados
Vindos de todos os cantos
Disparados de todas as pessoas
É como estar sempre indo contra a maré
Como estar indo contra mil marés
E ter de permanecer firme ali, sempre.
Querem manter afastado alguém que goste de mim
E procuram em detalhes os meus erros
Não são só eles
Não
São todos
Todos
Mas me levanto resignada todas as manhãs
Pronta para juntar forças e me manter firme
Ignorar as lágrimas
Indiferença
Viver fria e resignada em um mundo assombroso
Sonhando secretamente com um paraíso em algum lugar
Sonhando
Apenas sonhos
Recebendo socos vindos de todos os lados
Disparados por todas as pessoas
Todas elas
E procurando desesperadamente por um afago
Não há.
Há apenas socos vindos de todos os lados
E onde quer que eu vá
Eles me machucam, sempre.
E são tantas as cicatrizes
Tantas
Que por muitas vezes chego a pensar que não dói mais
Até que vem mais um soco, por um lado inesperado
E este sim dói
Mais do que se pode imaginar
Não há mais como ignorar
Apenas como esconder
Preciso apenas de sua distancia,
E não de sua compreensão
Apenas não mais receber os tantos golpes
Não mais...
Sonhar
É como se por alguns instantes
Pudesse sonhar
Sonhar que tudo está bem
E que, finalmente, não existe mais a solidão.
Como se houvesse escolha
Como se houvesse uma mão estendida
Como se houvesse alguém.
Olhos se abrem e eu acordo
Não há escolha
Não há sequer uma mão estendida
Não há ninguém e
Deus, a cada dia acordar se torna mais e mais doloroso.
Permita-me apenas dormir para sempre
Se o fato de sonhar
Traz-me a dor de acordar
Permita-me apenas dormir
Talvez, em sono profundo
E embalada pela doce melodia do silencio
Haja alguma paz
Haja algum sonho bom
Do qual eu não tenha que acordar e sentir novamente a dor
Sentir novamente o gosto amargo das lagrimas causadas pela solidão
Não
Não posso sonhar
Porque,
A cada dia que passa,
Acordar se torna mais e mais doloroso
Mais e mais dor me espera, sempre
É como se fosse algo ruim desligar-se da dura realidade
E houvesse uma punição esperando quando você volta à ela
Insane words,
But that do very sense in the world of the insane ones
Simplesmente acorde e encare a realidade
Você está sozinha agora
E para sempre
Ana Luiza da Silva Garcia