Rasga-me a garganta, dor maldita contida
Faz-me morrer mil vezes de agonia
Mostra-me o quão estou longe
E que tudo o que me resta é o lamento lúgubre
Rasga-me a alma, dor maldita contida
Enquanto a realidade se mostra em seu veneno
Destruindo, apodrecendo, maltratando e corroendo
Tudo o que um dia poeria ter sido
Deixe que o sangue escorra mil vezes em minha mente
E que mil escapatórias se pintem debilmente
Que um sorriso traga a esperança
Que eu caia agonizante novamente
O silêncio absoluto corroendo-me a sanidade
Dando espaço às vozes assassinas em minha mente
Mas são as únicas que eu tenho
Únicas companhias, e únicas que eu temo
Sem que qualquer um saiba ou o queira fazer
Grito ao vácuo mais uma vez
O maior medo continua a se concretizar
Minha vida se tornando um eterno talvez...
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2 comentários:
Uauuu!!!Gostei muito da forma que escreve!!!
Parabéns!
é... profundo esse...
rs... no meu caso, não grito ao vácuo, eu uivo pra lua cheia... *__*
eterno talvez... essa parte é sempre triste... =/
gostaria q esse medo não se concretizasse... nem pra vc, nem pra mim...
bem, parabéns pelo poema bela senhorita... ;)
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